Estamos aqui outra vez com duas noites que se estenderam pela madrugada e manhã: aquela que foi a despedida da cadela de sua dona pelas sobrepovoadas calles de gente, do bairro dos copos, em empedrado de saltos, o adubo próprio para consumo humano, as portas dos bares, de miradouros lotados, muitas voltas de cansaço para adormecer frente ao novo conceito de ferrador. Depois o regresso às novas colónias de velhos retornados, a leste do paraíso rápido para ir com motociclista de bigode e seu capacete pelos parques de estacionamento, torres belas, casas remodeladas de soalho e paredes de tortura (sede de Seara e PIDE) ao encontro do que nos torna fiéis – agora dono de bar no Marais com string kaki e uma t-shirt dizendo “We are all prostitutes”- festas privadas em restaurantes de esquina, outra vez o lodo no cais e a bandeira que se ergue no alto do parque.
Os três, pelas estradas inundadas de acidentes nos percursos que nos trazem pela humidade cresente ao pitoresco local onde fomos felizes.
Como sempre os teus posts são como indicações para um rally-papper, mas desta vez as "pistas" são confusas, apenas com a certeza da localização: Lisboa!
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