01 março 2009

Zoe_Trope

Estivémos os quatro: foram quatro dias maravilhosos. Mais dois no FDS anterior onde reencontrei a mãe este ano que não vinha a lisboa desde que o pai morreu, para conhecer a casa nova do irmão e visitarmos_almoçarmos com o tio e o primo do cacém: depois curar a gastroentrite da monka durante a tarde e a noite. Pela manhã de domingo último sair para o trabalho da ana, carregar os jornais para dentro e ir até à gulbenkian mas o darwin estava já com filas às nove e pouco; directo ao parque, aproveito o sol, conheço um professor belga na linha d'água - beijos atrás do corte inglês e desço em liberdade até à pensão milanesa para sexo quente no duche e cama, protegidos e ternos. A monkas manda mensagem e subo até às residências monumentais para assistir ao Milk, ofegante. Activismo sempre! Depois café com a ana, descrevendo a prestação de sean penn e lendo el país, voltamos a casa, acertamos detalhes da viagem e assistimos aos óscares, adormecendo, por partes. No dia seguinte a loli chega e partimos, rumo ao norte. Paramos em coimbra para almoçar no cantinho dos reis; subimos à sé velha e descemos pelo teatro abandonado até à portagem para passeio na praça e café no santa cruz. Despedimo-nos no penedo da saudade e seguimos até braga, compras no lidl e depois do aconhego café vespertino e caminhada barroca de mais igrejas em pleno carnaval de crianças fantasiadas de bichos. Regressamos para subida ao sameiro e perdermo-nos do lanhoso até às taipas. Slumdog milionaire em guimarães, caril de gambas e a ana balda-se à entrevista; na manhã seguinte visitamos a casa de saúde de nogueiró e a tia-freira-avó da monkas que nos mostra o espaço e oferece camélias e bolinhos. Trabalho até à idade madura enquanto elas sobem ao gerês e descem até ponte de lima - favas em casa. No outro dia saio para trabalhar e ao almoço, no museu, com a colega e namorado, despedimo-nos para uma noite delas em chaves e minha na despedida do colega brasileiro que voou neste sábado depois de terminar a tarefa de instalar o office, fecharmos dois bares e assistir com o F. a uma praxe nocturna no pinhal de gualtar em ciências informáticas. Manhã a ressacar com um extra de mil euros na conta (erro óbvio a denunciar amanhã), farmácia hospitalar e saldos no souto. Preparo-me para o reencontro na invicta, atrás de mota pela campanhã até matosinhos para jantar com família maravilhosa. Depois rebenta o coração do porto, nocturno, até ficar verde. Regresso conturbado à constituição. Autocarro para serralves, restos de muñoz e todas as garartujas de wool até às caves cinematográficas. Da boavista a pé e toda a cedofeita, comida voraz na bombarda e lojinhas divertidas. Mais roupa e mini-tartes de maracujá, subir as escadas da lello e sambar à entrada do metro dos aliados. Agora sim, adeus e subo no lusco-fusco da sé, espero em são bento até, num virote, sair do comboio para o centro cultural de vila flôr assistir aos cavalos a correr e às meninas a aprender... Amo-vos muito, Juntos sempre!

1 comentário:

João Roque disse...

Já estava a ficar com saudades destas "corridas" geográficas/familiares/prazenteiras/culturais e gastronómicas...
Adoro estes relatos; ninguém consegue dizre tanto, e tão bem em tão poucas linhas...
Fico é sem fôlego...
Abrações (muitos).