13 novembro 2010

Celti_Berra

Adaptar as horas ao texto e apresentações do momento, incluindo dados, tabelas e gráficos para análises simplistas com estimativa baixa nas médias mas exarcebada na estima egoísta que por nós sentimos. Do ego_antropocentrismo doentio, da identidade plena que cega a alteridade, disfarçamos a triste amorfia com uma discussão sobre o discorrer do conhecimento teórico meta_científico contra a aprendizagem sempre assente em experiências e vidas. Um quarto de século delas são celebradas e premiadas na cumplicidade do reconhecimento magusteiro.
(No meio de tudo isto love calls e esqueci de ligar no dia respectivo: Parabéns Cláudia por sempre seres quem és e estares comigo, também aqui)
Entre as brincadeiras e carícias madrugadas fora, um modelo base de relatório para repetir e andar, acta por fazer, capas com documentos para anexar, guarda_chuvas trocados nas viagens corridas por aldeias molhadas e sombrias, com vizinhança a ajudar solenemente. Hoje faz-se o almoço dos cinco depois de inúteis reuniões matinais, oferta de verdes crisântemos bojudos e clemências de laranja forte, um manjar já frio de esporões e o bolo prometido após ensaios arrastados até à exaustão, tal como o animal pelas vias empedradas e fachadas vazias.
(Ouve-se um ensaio de voz e harmonia celta, com latidos a acompanhar...)

"A diferencia de los animales, que sólo matan para alimentarse o defenderse, el hombre mata también por codicia, por celos, por envidia, por apetito de poder, por fanatismo, prejudicio, racismo, estupidez o una inclinación irracional de su ser a destruir y hacer daño a los otros. Eso es el mal. Su origen es controvertido y sus manifestaciones en la vida privada y pública de sociedades y naciones son infinitas. Los creyentes presumen que nasció con el pecado original, aquella culpa y castigo con que se inicia la vida en el paraíso terrenal. Los no creyentes lo llaman la pulsión o instinto tanático, atracción por la muerte que se disputaria con el eros, el amor a la vida, el alma de los seres humanos. En todo caso, sea cual fuera su fuente, el mal siempre ha estado ahí, irredimible, indiferente al progreso material y científico, incansable en la civilización y en la barbárie, sembrando dolor, frustración, odio y muerte a lo largo de la historia."


Extracto do novo livro de Vargas Llosa "El Sueño del Celta", já à venda do outro lado da Ibéria. 
Publicado en El País Semanal a 24 de Octobre bajo el titulo "La Maldad". La imagen vino de El mundo (July 1, 2007) por C. Conesa en el museo de cera recreando el 2 de mayo by Francisco Goya. Tambièn la opinión de Fernando Savater.

1 comentário:

Paulo disse...

Maria del Mar passou por aqui? Muito bonito. E muito bom o excerto de Vargas Llosa.