E a chegada do trio do coração às traseiras da boavista,uma dormida na casa recém-habitada por doutoramento projectado por dez anos, a partida madrugada pela estrada gratuita e a alvorada na capital do conhecimento, saída cruzando a cidade do gótico rumo ao sul do tejo. Os caminheiros de maio acompanham as bermas entre almeirim e coruche. De montemor ligo à guis, perco-me entre o escoural e alcáçovas, demoro por viana, alvito e cuba. Chego a beja e vamos comprar o ramo de gereberas rosa para a mãe num super lotado e, em vez da feira, bebemos uma imperial no centro recorrido. Sigo para o berço natural no limiar da planície onde todos os trabalhadores celebram debaixo da ponte na fronteira serrana. Sábado matinal no mercado de tavira levando caixa de peixe fresco para o carro da cunhada que acompanhamos na visita à avó falecida, de frente para a ria. Regresso no mesmo trajecto por évora, repito a confusão pela mitra e são brissos e, depois directo até ao meu minho.
Manhãs cegas numa mistura de cargos e papéis, o meu casal adorado em casa e na esplanada, a dureza das ideias, entrega professoral na busca das identidades competentes, uma rua nova e a vizinhança que me recebe a cada dia, a cada noite...
1 comentário:
E continuas "pelos caminhos de Portugal"...sem ofensa pela comparação com aquela piroseira da canção...
Abraço.
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