Da gafanha alicerçada, revolta nos desencontros
Correndo pelos carris com o irmão em segunda;
Aterrar no oriente – direita, esquerda, volver
Ao abraço terno da carmo (junkfood, cartucho, compras)
Esperar o morzinho entre cigarros e café e conversa
Guiados por corredores rosa da IC19
Os muros nocturnos, mistérios nas estradas da serra;
Fotos e cartas e lixo no chão, estrelícias e jarros
E frutos das costelas de adão
O barco do pai perdido, feito em prisão política
Líquido pestilento descongela o dia na mesa.
Velharias no centro da vila pelo vidro entreaberto
As rainhas na rádio, ultra popular boémia
Raposódia de armas, por ranholas ao sol.
Escura era a Noite
Chegar fresco ao chiado arejado e almoçar
Com a leve clave gravada na pele, e estrelas;
Na trindade coberta, a vista de são pedro, pelo bairro
De tarde e toda a marginal com a ruptura familiar
Até alcabideche – lá os os, espectáculo de oráculos
Trazem-nos para a vivenda albergue de jogo
E comezaina pelos quartos de Eros e Psiquê;
As laranjas e janelas matinais mostram
A onda verde que sempre emerge à nossa frente
Dali à graça e as opções do bisnau,
O sorriso da monkas e o interior sereno e claro
Do templo renovado; comer na cabreira
E fumar na berta descendo as calçadas firme e gripado
Até à partida (Começam e acabam de ler o Siddhartha ao meu lado)
Ai Jesus!
1 comentário:
Ai Jesus digo eu, que me falta a pedalada para te acompanhar...
Abreijos.
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