(denso with myself, uoh, uooh!)
Sábado cedo e fresco, café na esquina, procurar barbeiro do bairro mas, depois de re_ligar-me ao mundo, coincide a boleia de loli que passa pela ana no rossio e aí desço de mochila e fato na mão para comprar camisa e acessórios para cerimónia da tarde. Apanho o 28 até às escolas gerais para pagar saldo negativo ao grupo, assalto dissimulado por abertura da janela do eléctrico, carteira aos meus pés e turista que sai a correr em santa luzia perseguindo o ladrão (que saudades de alfama, que péssima imagem para exportar para o estrangeiro). Café e conversa na esplanada de lucas enquanto troco calças e calço sapatos e coloco cinto, graça e maria andrade por metro, atravessar avenida da igreja até casa da acompanhante. Stress de atraso e IC19, comparando farpelas e resumindo ausências, esfumaçar até colares, primeiro a noiva, depois noivo e padre demoradíssimo. Matrimónio religioso com coros e eucaristia, um bom guião para católicos ronhosos como eu, crianças em pranto: a felicidade estampada nos rostos, bordada a fé e caridade, pureza ilumina as suas almas; às voltas pela várzea para a quinta de são domingos, perdidos e perguntando até chegar à casa de partida, caipirinhas a abrir, gin’s e fila de fotos, banquete ordenado por jogos estimulantes da sorte e inteligências, deliciosa sequência intercalada por cigarros, fechar a pipa na minha vez para trocarmos de condutor e a minha carmo se divertir e dançar. Bolo, brindes e vídeos, regresso à meia-noite. Ainda adamastor com amigo morzinho e libelinha, anjo gabriel no multibanco, rock-a-bica por chotes e shar_os e maria, subir e descer ao carro, primas, capela, dois passos no purex e nos lábios de vinho um reencontro com os filhos das completas auxiliares dos primeiros bairros onde trabalhei mencionados ao início- quase cinco anos com queda-em-si de aprendizagem de valores e reconhecimento por duas senhoras de armas, dedo no ar e mão na anca. Após revolução, directos à rua da palmeira onde na frenética dança, libelinha é roubado por chulos e beijos; conduzo até sua casa onde comemos pela última vez, doem-me os pés, abraçamo-nos.
Agora escuto “As good as it gets” do Jay-Jay Johanson.
Agora escuto “As good as it gets” do Jay-Jay Johanson.
4 comentários:
Eu também adoro casamentos :)
Fizeste uma sinopse (ao tempo que queria usar isto!) liiiiinda do fim de semana.
Eu detesto casamentos, mas contados por ti até me levavam ao altar. Escusado será dizer que a lua de mel tinha de ser perdida no meio dos vícios da Rua da Palmeira. Porque a tradição ainda é o que era. :)
Love & Marriage, Love & Marriage... e o Frank Sinatra a rodar!
(é lindo para os noivos_casados e poder assistir é uma benção - o sorriso, a emergência, a felicidade!)
Até fui eu que sugeri, porque é onde danço mais à vontade a partir das quatro da manhã, depois das multidões! Johnnie Walker, nem vermelho nem negro, mas High_Level!
Abraço Catatau e Will
A Rua da Palmeira...deixa-me ver...já ouvi falar...ahhhh, cruzes canhoto, é local de perdição...
Abraço.
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