10 abril 2011

Eu_Dæmonia

E há que ir... deixar o conforto do todo conhecido, bem instalado, traçar outros meridianos e querer_experimentar visões alternativas do mesmo chão. Aventurar-se pela descida depois da montaria na senhora do minho, parar no clube local para bola e fino e, em evasão, alcançar o farol de montedor até ser içado para a berma portu_ferroviária – a normalidade após mergulho rápido ou quando o frio é devolvido à noite. Então despertamos em névoa para a visita guiada ao arcaico abastecimento da salubridade, prestes a ser devorado pelo monstro hospitalar, sempre com o alarme regressivo das novas destruições: a água corre entre as pernas no canal esculpido enquanto caminhamos na obscuridade por túneis estreitos cobertos de salitre; as estórias dos eternos retornos na descrença dão toda a fé possível daquele acto; repetem-se as promessas para uma nova ascenção até à restinga pelas plataformas de fão, sob a tempestade que sopra a luz forte e nos vira para o extenso areal. De volta – os cavalos ao fundo, de frente às jazidas que nos escapam, mas não as clarinhas...
Gorillaz Official Site
Ao encontrar o primeiro livro da biblioteca universal Unibolso, presto aqui o tríptico tributo ao gosto cinematográfico que me foi construindo: as jornadas épicas e catastrofistas, o terror no limite ‘gore’ misturados com muita ciência_ficção. Começo a contar os dias para o final...

1 comentário:

João Roque disse...

O que tu descobres...
Desde que arribaste a Braga, tens descoberto todos os seus "cantinhos" e acredito que conheças melhor a cidade do que muita gente que aí habita há muito.