02 abril 2011

Sin_King

Com os fracos resultados que escorrem como fino silício pela estreita ampulheta e a partida gorada, achego-me ao centro onde a progenitora se acerca, confessa e cedo me afasta; um encontro em descida irregular pelo renovado episcopal, o café na sacristia de sempre. após troca de cidade e trópico, inicia-se a pérfida perdição pelas margens do Munda. paragem no templo afundado que o homem emergiu, um redondo de indecisão e a fila interminável que entope a via leva-me a um mergulho pantanoso em arzila; em plena planície do ega, anobra e sebal aguçam o encanto até alfarelos. vislumbro o monte maior amuralhado do outro lado que percorro até ao cimo e cincundeio, um vai e volta ondulante à ei_reira, as sete pontes de maiorca, paços abandonados e serras sobrepostas. surge a doca da figueira, já noite e uma costa vazia e fresca pela brisa morna que arrefece a bucha na praia de buarcos. Só, aqui... por pouco tempo.

1 comentário:

João Roque disse...

Que recordações me traz a Figueira...