16 setembro 2008

(Don’t)Mind_Move

Já vão alguns dias, e vou aqui expô-los (necessito deste espaço!): da questão de criação de base de um organismo promotor de directrizes governamentais para a educação total, ao envolvimento das relações antigas no modelo de vida actual. A minerva e a démeter vieram visitar-me e insisti que se alojassem na minha torre e não numa pensão qualquer. Jantámos no mini-sport aconselhado pelo senhor silva da brasileira, tomámos o café no espaço aberto dos coimbras e chá na esplanada abaixo das ruínas (descritos anteriormente); conheceram o colega de casa que mostrou vídeos de violentos estados alcoólicos à frente do seu bar, onde também ainda estivémos. Na manhã seguinte fui comprar o pequeno-almoço e toalhas para os banhos, subimos aos santuários para fotos-postais e, encontrando os catitas como combinado, segui para o trabalho entregues a si próprios – de espanhóis a marroquinos, porque todos mouros – jantámos no património mundial iluminado para futura capital da cultura, lindíssima! Sei que subiram ao paço dos duques, corri da praça do toral para a catedral da oliveirinha, jantámos no oriente um banquete sumptuoso, umas cervejas na praça, entrada e saída do convívio, deixámos os catitas na sua pousada e voltámos às putas. Acordar para novos planos interrompidos pelo constrangimento da jovem senhoria trazer a nova inquilina para habitar o quarto que eu fiz de visitas. Mas ainda bem que toda a sessão foi presencial! Uma camisa, pull-over e peúgas na pull&bear, gilletes, espuma e soro fisiológico para os olhos secos e endócrinos de démeter. Frigideiras no cantinho e depois de mais uma tarde agitada em maximinos, a boleia directa com as amigas para a capital.

Dormir e, pela matina, preparar mala de roupa para levar e quarto para os primos que chegam para irem com mano e cunhada a casamento de colega da primária. E eu vou para o verdejante vale de galamares na viatura do libelinha: cortar por barcarena para desviar dos cortes no cacém, casacais-sintra para almoçar os bifes da terrugem, digestão pelas paisagens conserbadas (o k desce a correr uma escadaria ao lado do palácio!) e jogos de cartas pela tarde fora com as colegas da cátia, a carmo rebenta de enxaqueca, preparamos um bacalhau com espinafres musicado com o amigo’morzinho, jantar divertido até ao último comboio da linha que me leva acompanhado dos jovens suburbianos em bandos que enchem carruagem em todas as estações e apeadeiros. Subo ao salto alto para aniversário do JT, todos em ambiente feliz (ajudados pelo dealer da esquina), descemos agarrados para entrar e sair da sauna apertada do music-box e fast-food na tasca do cid.

Amanhecer no sofá para despedir dos primos e almoçar com a loli e irmão e mãe uma bela feijoada, seguir para o miradouro do monte para café com cláudia e bisnog e a sua nova casa na vila berta, pequena e acolhedora, arrumar, planear, pensar... A vista do rio, o silêncio dos quintais, a luz rosa do reflexo solar no edredon. E temos de sair para não sermos engolidos pela complexidade do universo. Paramos em arroios para fotografar urso-peluche gigante, só, em banco de jardim, à volta do constantino para a oftalmológica enquanto aguardamos que a bissa venda na candonga um bilhete, e marcamos com a monka na sua casa – pelo caminho vemos as multidões que, em carreirinhas, se aglutinam na bela vista da madonna em concerto – assustador!!! A SC recebe-nos e congratulamo-la pela aceitação com colaboradora na science (uma semana de pausa e volta para inglaterra), a monka chega e calorosamente, deixamo-la para ir ao tão aclamado com a bissa (que não conseguiu a transacção esperada), mesmo podre dos pulmões. Regresso para arrumar e na madrugada apanhar comboios para a nova casa, de taxi, sem corte de cabelo e com alma nova.

Actualmente em formação na universidade do Minho – IEP!

5 comentários:

João Roque disse...

De Guimarães à Grande Lisboa, a tua habitual e frenética correria entre amigos, familiares, sítios e sabores, condimentados com a tua muito saborosa prosa; adoro estes teus posts, pois activam a minha inércia...
Abraço.

paulo disse...

bem, ter a visita das deuses deve ser algo de absolutamente extraordinário, e logo duas das mais importantes!
afinal, é muito bom ter os teus dias em catadupa por aqui! ninguém te suplanta, pá! viva a alma nova e um abração!

Catatau disse...

Tu fazes mais em Braga do que qualquer bracarense que conheço. Lá está, algumas coisas nunca mudam. E tu... tu és mesmo (e bem) assim!

Kapitão Kaus disse...

Isso é que é agitação! E vida!

Bom, que tenhas muito sucesso na formação!

:)

João disse...

Agora o eixo Norte-Sul ao pormenor: espero acalmar... e tu, pinguinzão, vamos Lá mexer-nos bem para não deixar que as pastas e pizzas acumulem... ;)

Sabedoria em abundância elas têm, Paulo. A catadupa também influencia humores, as respostas demoram, mas o tempo faz milagres (difuso, ou não?) Bom, bom, bom, é ter coisas más pelo caminho e saber lidar com elas, menos_prezá-las... Abraço

Katatos e Caos: Braga é uma Pedra!!!! Tão rija que vai demorar a escavar - Mas eu chego lá, quero diamantes desta gente!!!