(já não sei onde fui buscar isto...)
Caríssimos,
Escrevo-vos esta missiva para vos tranquilizar sobre o meu estado de espírito, apesar dos conteúdos dos últimos posts intro_spectivos e de revelações imuno_depressoras. Aliás, esta corzinha mais gayzola serve para vos salpicar um pouco das felicidades que aqui vou sentindo. A adopção e conhecimento dos circuitos desta cidade tem sido feita/o aos poucos com perdições várias e descobertas deslumbradas. Para além da montagem informática do novo gabinete de trabalho e organização estratégica, do convívio e proximidades_cumplicidades com os actuais colegas, as sempre resultantes embrulhadas de cargos pelo poderio instalado, tem-se feito os possíveis por banquetear e relaxar em espaços abertos, calmos e agradáveis. Restaurante perto de casa onde uma deliciosa truta grelhada é preciosamente servida, outros debaixo da casa da colega e depois do viaduto, o mais perto da escola, com corrente mas cuidada comida caseira (e sopinha!), pizzaria nota máxima com franchising pelos arredores; e imaginem no centro histórico, nos jardins de um solar antiquíssimo – a casa dos Coimbras – um lounge aberto de mesas baixas e chaiseslongues abrigadas por guarda-sóis e iluminados por velas, ao som de uma soul_funk, chá de jasmim e gigante batido de limão; ou no alto das ruínas da Cividade, um café_esplanada todo envidraçado tal como uma moderna caixa de madeira aberta para a vista sul dos santuários. Ou ainda o bar no pátio da associação cultural de portas, janelas e caixilhos vermelhos – estaleiro de Velha-a-Branca – acompanhado de favaítos e uma boa conversa*. E o melhor desta noite de bonança foi o café na brasileira, um de saco e outro expresso, apreciando os frissos dourados, as placas comemorativas no interior, sentido e admirando as pequenas gotículas espaçadas que caíam lentamente, reluzentes, através do amplo foco do candeeiro de rua, observando os relógios parados no exterior e no centro do estabelecimento enquanto fumava, esperando a vez do jornal comum (o diário que traz as gajas nuas na contra_capa ou o correio, que é bastante episcopal)...
Só para dizer que estou bem, não se preocupem!
Caríssimos,
Escrevo-vos esta missiva para vos tranquilizar sobre o meu estado de espírito, apesar dos conteúdos dos últimos posts intro_spectivos e de revelações imuno_depressoras. Aliás, esta corzinha mais gayzola serve para vos salpicar um pouco das felicidades que aqui vou sentindo. A adopção e conhecimento dos circuitos desta cidade tem sido feita/o aos poucos com perdições várias e descobertas deslumbradas. Para além da montagem informática do novo gabinete de trabalho e organização estratégica, do convívio e proximidades_cumplicidades com os actuais colegas, as sempre resultantes embrulhadas de cargos pelo poderio instalado, tem-se feito os possíveis por banquetear e relaxar em espaços abertos, calmos e agradáveis. Restaurante perto de casa onde uma deliciosa truta grelhada é preciosamente servida, outros debaixo da casa da colega e depois do viaduto, o mais perto da escola, com corrente mas cuidada comida caseira (e sopinha!), pizzaria nota máxima com franchising pelos arredores; e imaginem no centro histórico, nos jardins de um solar antiquíssimo – a casa dos Coimbras – um lounge aberto de mesas baixas e chaiseslongues abrigadas por guarda-sóis e iluminados por velas, ao som de uma soul_funk, chá de jasmim e gigante batido de limão; ou no alto das ruínas da Cividade, um café_esplanada todo envidraçado tal como uma moderna caixa de madeira aberta para a vista sul dos santuários. Ou ainda o bar no pátio da associação cultural de portas, janelas e caixilhos vermelhos – estaleiro de Velha-a-Branca – acompanhado de favaítos e uma boa conversa*. E o melhor desta noite de bonança foi o café na brasileira, um de saco e outro expresso, apreciando os frissos dourados, as placas comemorativas no interior, sentido e admirando as pequenas gotículas espaçadas que caíam lentamente, reluzentes, através do amplo foco do candeeiro de rua, observando os relógios parados no exterior e no centro do estabelecimento enquanto fumava, esperando a vez do jornal comum (o diário que traz as gajas nuas na contra_capa ou o correio, que é bastante episcopal)...
Só para dizer que estou bem, não se preocupem!
*É a segunda vez que encontro um gajo que me recordo vagamente de uma noite em Lisboa, e se na primeira vez me quis dar o seu número de forma subtil, desta vez, à saída deste local (há uma hora atrás) cruzamo-nos e tentamos mesmo verificar qual foi a situação que deveria estar mais lúcida na memória e, não o conseguindo, ele insiste e eu escrevo o contacto num dos flyers que retirei na passagem. Ah, amanhã devo ir ao museu Nogueira da Silva na universidade, assistir a um recital de piano. E mais não sei...
8 comentários:
Braga revela-se uma caixinha de surpreasa...agradáveis; há muito que não a visito, mas sempre gostei da cidade e foi das poucas urbes lusas que ganhou vida propria e desde há tempos já...
Bom fim de semana.
Abraço.
Pink you have done it indeed...:)
Tb gosto de Braga....é um bocado pequena para o meu gosto, mas mto bonita nonetheless.
Apesar de dizeres que estás bem...retiro tristeza das entrelinhas...
Ou se calhar sou apenas eu que amanheci sorumbático...inane ao sorriso...
Bom recital...God knows, como o piano me acalma...:)
De certeza que o recital é amanhã no museu?
Ficamos contentes por saber que estás a enturmar.
Braga deve ser uma cidade agradável para se viver e é boa para o petisco.
Bom recital.
Sim, ERA, mas não fui! As senhoras menstruais, o ruído, as dores, o sameiro, o bacardi razz... Muitas razões que mudam os planos musicais! Abraços
olha que bom! realmente já tinha notado no pink uma alteraçãozinha. ainda bem que tudo corre bem!
abraços
Como já referi, deixa encontrar a casinha e terei todo um enorme prazer em receber-te aqui e mostrar-te (e descobrir) mais destes vales, montes e arredores, Pinguim!
´Lá pequena é, mas como sou da aldeia, conformo-me (e confronto-me) facilmente, Hydra! Quanto aos ânimos, flutuam, oscilam, e_imergem...
Sim, ainda não tanto mas temos tempo, Paulo. Sinto-a "por um canudo" e vou-lhe abarcando as histórias - hoje que o prédio ruiu...
Pink is the new greu, Paulo!
greu é grey, órvio!!! :D
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